Covid-19: Brasil teve 24,7 mil novos casos e 684 mortes

Somente neste sábado, 28, um total de 39.059 doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas somente em Fortaleza. Os números incluem um novo público na campanha e alcança a faixa etária de 16 anos. Dos vacinados, um total de 33.760 pessoas entre 16 e 17 anos receberam o imunizante, e 5.298 adultos entre os que foram reagendados para a 1ª dose, os que têm acima de 40 anos e podem receber a vacina sem agendamento prévio, além dos que chegaram à data limite para 2ª dose. O POVO esteve no Centro de Eventos nesta manhã e encontrou longas filas.

Em Fortaleza, mais de 148 mil cadastros do público entre 17 e 12 anos já foram realizados para receber a vacina na plataforma Saúde Digital. A Prefeitura de Fortaleza orienta aos adolescentes entre 12 e 17 anos de idade residentes da Capital que também realizem o cadastro no Saúde Digital, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), para a vacinação contra a Covid-19. “Pais, responsáveis, cadastrem seus adolescentes, pois em breve estaremos dando uma excelente notícia para a população”, informa a secretária-adjunta da Sesa, Aline Gouveia.

Para efetuar o cadastro, é preciso informar dados pessoais como nome completo, CPF, data de nascimento e telefone para contato, entre outros. É necessário preencher corretamente os dados e é fundamental checar o e-mail de confirmação para que o processo seja concluído.

Durante a vacinação, a recomendação da secretária-adjunta é a de que apenas um responsável acompanhe o adolescente, para evitar aglomerações. Os jovens devem ser imunizados com a vacina da Pfizer/BioNTech.

A hora de tomar a vacina contra Covid-19 se tornou um momento de muita emoção e até manifestação política, com direito a vídeos, cartazes e fotos. Não foi diferente com a estudante Amanda Maria Pereira, 16. “Eu trouxe uma plaquinha para manifestar revolta, por causa do País do jeito que está e pela demora com os imunizantes para a população”, comenta.

Ela estava ao lado do pai, Ibiapino Pereira, 42. Sobre o ato da filha, seu Ibiapino diz apoiar: “Eu acho importante, porque a gente perdeu muita gente importante por causa da doença. Se as vacinas tivessem sido antecipadas, talvez não tivéssemos chegado a esse ponto”, concorda

Além das manifestações políticas, os adolescentes também deram um show de segurança. Ao O POVO, contaram sobre os cuidados com o uso das máscaras e a higienização constante das mãos.

Júlia Soares, 16, por exemplo, usava a máscara PFF2 com o suporte de uma máscara cirúrgica, só para garantir. O desejo da mãe dela, Magda Melo, 48, é que a filha possa ter um pouco mais de tranquilidade durante a pandemia, mas sem descuidar, é claro.

O mesmo vale para Maria Giovanna Batista, 17: ela perdeu a avó para a Covid-19 e se preocupou muito com o irmão, de 20 anos, que trabalha na recepção de um hospital. “Foi complicado. A gente sempre teve medo de ele pegar, às vezes ele tinha uns sintomas”, lembra a estudante.

“Mesmo se vacinando, tem que continuar com os cuidados. Tem que continuar com máscara, lavando sempre as mãos. Porque a pandemia ainda está aí!”, reforça Maria José Batista, mãe de Giovanna.

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